O universo Linux e do software livre oferece um leque de opções para o usuário. É raro alguém que tenha começado sua vida digital no Linux Desktop e que não tenha tido outros hábitos que confrontam a realidade atual… que, no caso, é ser livre para escolher o que deseja usar e, ainda, poder contribuir com a comunidade ao redor do mundo. Diante disso, depois de um certo tempo usando algum sistema Linux nos damos conta de que temos alguns comportamentos que apenas usuários do “pinguim” são capazes de fazer. Então, veja 5 frases que apenas um usuário Linux é capaz de dizer.
1 – “Hoje estou usando esse ambiente desktop… o que achou?”
Muitos usuários costumam, com muita frequência, mudar a aparência do seu sistema… até mesmo com a intenção de mudar um pouco a “cara” dele. Atitude louvável, já que o universo do Linux e Software Livre permite uma infinidade de opções para Ambientes Desktop, pacotes de ícones e temas. Inclusive, é possível deixar o sistema muito parecido com outros sistemas não Linux, como o Windows e o MacOS – vide o uso do Compiz, Cairo Dock, Conky e ambiente Cinnamon. Tanto que em grupos de discussão Linux, enviar um “screenshot” do Desktop, para a galera opinar, é muito comum 😉
Mas, tudo isso foi um processo gradual, pois nos primórdios os ambientes para Linux eram muito abaixo do que temos hoje… considerado, inclusive, antiquados e “feios”. Infelizmente, até hoje muitas pessoas, que não usam o Linux ou usaram no passado, levam esse estigma como verdade; e acham que o Linux continua hoje “feio” e sem suporte para jogos, por exemplo :/
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2 – “Existe alguma versão de sistema ideal para edição multimídia, por exemplo?”
Existem centenas de distribuições diferentes; e uma para cada finalidade. Para alguns um desserviço já que todo e qualquer sistema Linux pode ser configurado para determinado fim. Independentemente disso, essa “variedade” de distribuições só existe por que todo mundo que usa Linux é livre, não só para baixar/estudar e usar, para criar soluções específicas para suas necessidades; e isso acaba que outras pessoas se afeiçoam ao projeto e acabam usando também.
Como não existe nenhum sistema completo, apenas um que satisfaça suas necessidades; procurar uma distribuição que possa atendê-las mais rapidamente é válido. E isso só é possível se você usar Linux 😉
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3 – “Não tenho opção para baixar o programa em nenhum local… então vou precisar compilar os fontes”
Hoje em dia, instalar programas no Linux se tornou a coisa mais simples de se fazer no sistema. Dependendo da distribuição Linux, você tem recursos complementares que facilitam ainda mais o processo. Gerenciadores de pacotes e repositórios oficiais, mantidos pela comunidade mantenedora da distribuição, enriquecem o processo de instalação dos programas. Atualmente, existem projetos que visam a universalização do modo e distribuição de programas para os sistemas Linux. Entre eles, destaco o Snap e Flatpak; Canonical e Red Hat como mantenedoras, respectivamente.
Toda distribuição Linux possui um repositório oficial de pacotes/programas seguros e testados. Algumas permitem a adição de repositórios de terceiros para ampliar o leque de opções de programas disponíveis. Mas, e quando nenhum software estar disponível em nenhuma dessas opções da distribuição Linux? A solução é baixar os fontes (código-fonte) do programa, oferecido muitas das vezes no site oficial do desenvolvedor.
Em resumo, você tem acesso a um arquivo compactado no formato .tar.gz (maioria das vezes), contendo o código-fonte do programa, e a instalação consiste em compilar e instalar os executáveis gerados na máquina. E mesmo que esse processo de instalação seja demorado e, para muitos, nem sempre simples; esse método de instalação garante suporte a todas as distribuições Linux, universalmente! Ou seja, baixando um programa distribuído a partir do código-fonte (fontes), não será preciso se ater a qual distro Linux você está usando; pois, verificada as dependências necessárias, será possível compilar e instalar o programa.
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4 – “Meu computador não liga… ainda bem que tenho esse LivePendrive para recuperar meus arquivos”
Distribuição Linux Live CD é um recurso disponível por algumas distros que permitem que o sistema operacional não precise ser instalado no disco rígido do usuário; uma vez que ele é executado diretamente a partir da mídia e alocado em memória RAM.
A maioria das distribuições que oferecem o LivePendrive (antigo LiveCD), também permitem que se instale o sistema operacional no disco rígido com as mesmas configurações do sistema que roda no CD, caso o usuário deseje. Mas, na maioria das vezes um LivePendrive é muito usado para reverter alguma falha inesperada. Para usuários iniciantes ou inexperientes pode passar despercebido a ideia de que um LivePendrive oferece um leque de opções de uso, entre elas: encontrar arquivos em outra partição ou sistema de arquivos, testes de hardware, modificar partições de disco, navegar na internet com segurança e muitas outras 😉
Tanto que para quem trabalha na área da informática, especialmente os técnicos de informática, o uso de LivePendrive’s salvam vidas, de fato!
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5 – “Não me acostumei com esse programa/distribuição, vou procurar outra alternativa”
A variedade é enorme… tanto de softwares livres como de Distribuições Linux. É muito comum que muitas pessoas façam a mesma tarefa usando softwares diferentes. Por exemplo, há quem prefira o editor de texto VI.. outros o VIM e outros, ainda, o NANO. No fim das contas, todos editam texto normalmente 😉
Infinidades de softwares para edição de vídeos, navegadores web e players de músicas; por exemplo. Pois é, isso é ótimo para que mais e mais opções possam ser criadas e oferecidas a comunidade. Além disso, existem diversas alternativas livres e gratuitas para softwares proprietários. Entre eles posso citar opções aos softwares da Adobe, do pacote Office da MS e ao AutoCAD, por exemplo.
Sendo assim, poder encontrar um leque de opções de softwares e escolher o melhor que lhe atende… não tem preço 😉
Só uso a frase 4 mesmo, já estou bem satisfeito com a distribuição e o ambiente que eu uso.
1 – No começo, era muito louco mudar a interface, mas de uns tempos pra cá, instalo o Gnome, dou uma customizada nos temas, instalo umas extensões, e já era…
2 – UbuntuStudio
3 – Use algo da familia do Debian(.deb), ou Red Hat/SUSE(.rpm), e só em casos extremos terá que compilar um fonte…
4 – LiveCD (hoje LivePendrive), realmente é uma sacada genial… Lembro no começo, de ter um porta CD de distribuições… Mesmo pra testar uma distro, é sempre melhor testar na maquina, do que em uma VM…
5 – Tem a ver com o costume, e leva tempo pra se acostumar… Comecei com o Fedora, e até hoje pra produzir, só uso o Gnome, me acostumei com ele… Da mesma forma que gosto, e acabei me acostumando com as facilidades da base do Ubuntu… Aproveita as variações e vá testando. Uma hora, você encontra algo que tenha a ver com você, e acaba se acostumando…