Até 2022, a Google Play Store somava mais de 3,3 milhões de aplicativos móveis disponíveis para download. Já na Apple Store, o número era de 2,2 milhões, o que nos leva a crer que existem pelo menos 5 milhões de apps no mundo.
Eles pertencem a diversas áreas de mercado: games, entretenimento, saúde, finanças, mobilidade, etc. E todos os dias, surgem novos aplicativos que prometem resolver necessidades específicas e facilitar a vida das pessoas.
Se você também tem uma ideia de app e está pensando em se aventurar nesse universo, antes de colocar a mão na massa, é preciso compreender algumas peculiaridades no desenvolvimento de aplicativos.
Como escolher a melhor tecnologia?
A escolha da tecnologia tem a ver com o tipo de aplicativo. Um app pode ser Nativo, Híbrido ou ainda uma solução de Código Único.
- Nativo: o aplicativo é construído nas tecnologias de cada sistema, ou seja, para Android é escrito um aplicativo usando a linguagem Java, e para iOS é escrito um aplicativo com a linguagem Swift;
- Híbrido: o aplicativo é feito com tecnologias semelhantes às de desenvolvimento web, como HTML, Javascript e CSS. Esse conteúdo é embarcado em um aplicativo que funciona como um navegador, e que pode ser instalado tanto no Android quanto no iOS;
- Código Único: o aplicativo é construído em uma linguagem única, como Javascript, por exemplo, e uma tecnologia gera dois aplicativos, um nativo para Android e um nativo para iOS.
Para escolher, você precisa pensar sobre o usuário: ele usa Android ou iOS? Se a resposta for os dois, você já sabe que a escolha pelo tipo Nativo será a mais cara, visto que você precisará desenvolver dois aplicativos. A vantagem do Nativo, entretanto, é que por ser específico, ele permite a criação de interfaces mais ricas, que vão estar totalmente adaptadas a cada plataforma (Android ou iOS).
Já o Híbrido acaba sendo uma boa escolha para criação de apps mais simples, com menor número de animações. Ele é ideal para testar a sua ideia no mercado: se você quer investir menos, desenvolver rápido e colocar no ar para testar a adesão dos seus usuários, certamente essa opção faz todo sentido.
Afinal, ela remete à ideia do Mínimo Produto Viável, o famoso MVP. Se você não sabe o que é isso, vale clicar aqui para entender mais sobre o assunto antes de desenvolver o seu próprio app.
Quanto custa e quanto tempo é necessário?
Existem aplicativos que ficam prontos em dois meses, outros podem levar um ano. O mesmo acontece com o custo. Se você quiser uma estimativa, vai precisar saber primeiro:
- Qual a complexidade do aplicativo: quantas telas ele vai ter e quais funcionalidades vai disponibilizar?
- Esse aplicativo vai se comunicar com um servidor web? Ou vai funcionar sozinho, somente acessando os dados do celular?
- Esse aplicativo vai ser feito para iOS e Android? Qual tecnologia vai ser usada?
Isso significa que se você quiser uma estimativa detalhada para o seu app, primeiro terá que pensar um pouco na solução e nos seus detalhes. Porém, às vezes, é complicado fazer isso sozinho. A SoftDesign, empresa de desenvolvimento de software, ajudar nessa etapa por meio de um serviço chamado Concepção: é um processo criativo que visa estabelecer os objetivos do aplicativo, planejar o desenvolvimento de aplicativos e definir o investimento necessário.
O app está pronto, e agora?
Para publicá-lo nas lojas online é preciso criar uma conta de desenvolvedor. Essa conta é paga e custa uma taxa única de US$25 na Google Play, ou um valor anual de US$99 na Apple Store. Sim, isso significa que se você quiser ter um aplicativo tanto para Android quanto para iOS, precisará de uma conta em cada loja. Também é importante saber que em ambos os casos o pagamento será feito em dólar, o que exige um cartão internacional.
Além disso, há um tempo entre a solicitação de publicação de um aplicativo e sua disponibilização para os usuários. Na Google Play, esse período pode ser de até três dias úteis, e na Apple Store, cinco dias úteis. Isso, é claro, se o aplicativo for aprovado pelas lojas, pois ele pode ser recusado por inadequações, ou seja, serão necessários ajustes antes de prosseguir com uma nova solicitação.
Isso quer dizer que para publicar apps nas lojas não basta ter o produto pronto. Ambas exigem uma boa descrição do aplicativo, um termo de funcionamento, a política de privacidade do usuário, as telas no formato exigido, entre outros requisitos.
E se, mesmo assim, o aplicativo for rejeitado?
Calma, isso pode acontecer com todo mundo. Mas é importante conhecer os principais motivos pelos quais aplicativos são normalmente rejeitados nas lojas online. Desta forma, você pode evitar esse contratempo.
- Bugs ou falhas no código do produto digital são os principais motivos para rejeição: testar o aplicativo é essencial, pois se erros ou falhas constantes forem encontrados, ele não será aceito. A presença de conteúdo inútil, ou seja, funcionalidades que não servem para nada, também podem causar a rejeição do app.
- A falta de informação pode ainda ser um motivo: muitas vezes, por pressa ou desatenção, alguns itens não são preenchidos no momento da submissão do aplicativo. Além disso, se a descrição do seu produto diferir do que ele efetivamente oferece, ele será considerado fraude e não será disponibilizado aos usuários.
- Problemas de segurança também merecem atenção: além da política de privacidade do usuário, é preciso garantir que o aplicativo seja desenvolvido de forma a minimizar a possibilidade de ataques maliciosos. Isso tem a ver com a criptografia do código fonte, uso de APIs autorizadas, entre outros. Para conhecer As 5 Melhores Práticas para Desenvolver Aplicativos Seguros, clique aqui.
Agora sim, é hora de partir para o desenvolvimento do seu aplicativo. Desejamos muito sucesso nessa jornada!
Empresa especialista no desenvolvimento de aplicativos, plataformas e sistemas. Há 25 anos, acelera a jornada de inovação digital de startups, scale-ups e corporates.